segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fundo de mil milhões para a reabilitação urbana é apresentado amanhã


Governo apresenta amanhã contornos do novo fundo de reabilitação urbana.
O Governo vai apresentar amanhã um fundo de investimento de mil milhões de euros, destinado à reabilitação urbana, anunciou hoje o secretário de Estado para a Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Rodrigues.
Este fundo, denominado Jessica, "tem uma comparticipação tripla, do FEDER, da banca e de fundos privados, numa conjugação de esforços que visa desenvolver projectos de reabilitação urbana", explicou à Lusa o governante, à margem da sétima conferência anual da revista "Exame".
O Jessica conta já com três projectos aprovados no seu âmbito, "um que associa o IHRU à Caixa Geral de Depósitos, outro na área do investimento turístico, e um terceiro do BPI", acrescentou Almeida Rodrigues.
A partição do capital deste fundo - que se encontra inserido numa rede europeia, sendo o português o sétimo Jessica a ser lançado - é de 130 milhões de euros do FEDER, cerca de 300 milhões de euros da banca e o restante pertence a fundos privados, indicou ainda o responsável.
A administração do fundo é portuguesa e um total de doze entidades concorreram a este fundo, ainda segundo a mesma fonte à Lusa.
"É um instrumento de apoio à economia que lançamos numa área crucial como é a reabilitação urbana. Responde a uma preocupação de dinamizar o mercado interno. São mil milhões e euros, acaba por ser uma primeira aproximação, que se for bem sucedida poderá potenciar o aparecimento de outros fundos", acrescentou.
Almeida Rodrigues enfatizou que o governo deixará de "investir em obras faraónicas no pressuposto que é isso que vai fazer crescer a economia.É preferível obras de proximidade com valia económica", disse.
Na perspectiva do secretário de Estado, o fundo Jessica tem "essa vantagem". "É um fundo que se auto-sustentará, ou seja, o financiamento feito através do fundo terá que ter um retorno e animar esse fundo, que ao longo dos anos irá financiando outros
projectos".
"É uma filosofia nova, não de fundo perdido, mas de financiamento aos projectos que terá que ter retorno", concluiu António Almeida Rodrigues.

Fonte: Económico

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