A Iniciativa para Melhores Edifícios, como é chamado o programa, pretente dar incentivos às empresas para que adoptem medidas para reduzir o consumo energético dos seus escritórios, fábricas e estabelecimentos comerciais. Embora não tenham sido dados detalhes sobre a iniciativa, o dinheiro em princípio virá dos eventuais cortes nos subsídios aos combustíveis fósseis, que Obama prometeu no seu discurso sobre o Estado da Nação, em Janeiro.
“Tornar os nossos edifícios mais eficientes energeticamente é uma das formas mais rápidas e fáceis de poupar dinheiro, combater a poluição e criar empregos aqui mesmo nos Estados Unidos”, disse Obama ontem, numa visita à Universidade do Estado da Pennsylvania. O programa, segundo o Presidente norte-americano, poderá significar uma poupança equivalente a 29 mil milhões de euros por ano.
A administração norte-americana está empenhada na corrida ao sector das energias limpas, num momento em que a China está a ter um grande desenvolvimento em áreas como a energia solar e eólica. No discurso sobre o Estado da Nação, Obama anunciou a meta de duplicar até 2035 o recurso a energias limpas – desde as renováveis até ao nuclear. O Presidente evitou, no discurso de Janeiro, falar de alterações climáticas, um tema fracturante no Congresso, onde o Partido Republicano tem agora maioria.
O ex-Presidente Bill Clinton e um dos principais administradores executivos da General Electric, Jeffrey Immelt, serão o elo de ligação entre a iniciativa governamental e o sector privado. O programa, porém, ainda tem de passar pelo crivo do Congresso.
Fonte: Público
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